[vc_row][vc_column][ultimate_heading margin_design_tab_text=””]Dia 12 de abril foi iniciada a campanha de vacinação contra a gripe. E em 2021 teremos um desafio especial pela frente: organizar simultaneamente duas grandiosas ações de imunização, a da influenza e a da COVID-19.
Em primeiro lugar, é importante salientar aos idosos que deve haver um intervalo de 14 dias entre a tomada dessas duas vacinas. A recomendação é de que todos os idosos devem ser imunizados, salvo algumas exceções indicadas por médico.
A vacinação da população acima de 60 anos contra diferentes infecções é fundamental, sobretudo em épocas como essa, mais próximas do inverno. Ora, as baixas temperaturas podem tornar o idoso ainda mais suscetível a uma gripe ou mesmo uma pneumonia.
Apesar disso, no Brasil tem sido baixa a adesão desse grupo às campanhas de imunização. Há ainda quem acredite que a vacina seja apenas uma demanda da infância. Não se engane: essa é uma ferramenta de proteção tão importante para idosos quanto para recém-nascidos.
Uma das maiores conquistas da humanidade é a vacina. Graças a essa estratégia, a longevidade se tornou uma realidade possível a muito mais gente.
Se voltarmos no tempo, há aproximadamente 150 anos, envelhecer era raridade. A expectativa de vida girava em torno de 30 a 40 anos de idade. Se não morriam por varíola, pólio ou sarampo, crianças que sobreviviam a uma infecção costumeiramente, apresentavam sequelas que as quais as acompanhavam por toda a vida.
Esse cenário mudou drasticamente nesse século. Podemos observar pessoas tornando-se longevas, alcançando seus 80, 90, 100 anos. Com o advento da vacina, ganhamos tempo de vida e, finalmente, o envelhecer pôde se tornar um dos nossos propósitos.
Ferramenta essencial na promoção da saúde pública tanto para os idosos quanto para crianças, a vacina ainda erradicou doenças infectocontagiosas perigosíssimas, como a varíola.
Portanto, se você quer chegar bem aos 60+ e manter a qualidade de vida no decorrer da sua velhice, saiba que manter a carteira vacinal em dia deverá estar entre as suas prioridades.
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomendam as seguintes vacinas aos idosos, além da Covid-19:
– Influenza (gripe)
– Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23)
– Herpes zóster
-Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIPDupla adulto (difteria e tétano) – dT
– Hepatites A e B
– Febre amarela
– Meningocócicas conjugadas ACWY/C
– Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Essas vacinas devem ser repetidas a partir de 60 anos de idade mesmo que você já tenha sido imunizado quando criança ou na idade adulta. Com o processo de envelhecimento, o organismo pode apresentar uma baixa no sistema imunológico, responsável por enfrentar infecções e outras doenças. Receber doses de vacina nessa fase da vida ajuda a manter nossas defesas espertas contra vírus, bactérias e afins.
E tem mais um ponto essencial: a vacinação proporciona proteção não só para o imunizado, mas também para aqueles com os quais ele terá contato. Pense nisso!
Matéria extraída de: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/por-que-as-vacinas-sao-essenciais-no-processo-de-envelhecimento/ . Acessada em 13/04/2021.[/ultimate_heading][/vc_column][/vc_row]