A queda de idosos é muito comum, mas também muito perigoso, principalmente aquelas que ocorrem dentro de casa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% dos idosos com mais de 65 anos caem pelo menos uma vez no ano, a frequência e o número de pessoas aumentam com o avanço da idade.

As mudanças fisiológicas causadas pelo envelhecimento são naturais, e contribuem para os acidentes, já que pode ocorrer a diminuição de massa muscular e sua força, diminuição de massa óssea, alterações visuais e piora da coordenação, assim favorecendo as quedas. Essas alterações também interferem na recuperação após o acidente, dependendo da gravidade das fraturas e lesões.

Uma “simples” queda pode trazer graves consequências para a saúde, além do risco da lesão que ameaça a independência, o idoso pode apresentar medo de cair novamente, reduzindo sua mobilidade e autonomia.

O apoio de familiares e profissionais é essencial após a queda, tanto no tratamento das lesões causadas pelo acidente até mesmo a parte psicológica que necessita de atenção, orientações sobre maneiras de evitar novos acidentes, incentivo a atividades físicas com acompanhamento de um profissional, e o mais importante nunca desencorajar o idoso de praticar sua rotina.