[vc_row][vc_column][vc_column_text]Essa conscientização é necessária para que a sociedade entenda a importância da prevenção, do diagnóstico precoce, dos cuidados e do apoio aos familiares e cuidadores das pessoas portadoras dessa doença que afeta grande parte da população mundial e que está crescendo de maneira diretamente proporcional ao aumento da expectativa de vida.
O Alzheimer vem sendo estudado há tempos, pois é a maior causa de demência em pessoas idosas. Ela acontece de maneira lenta e gradual, sendo muito difícil identificar com exatidão seu início. Acredita-se que as alterações cerebrais que caracterizam a doença ocorrem até anos antes do aparecimento dos primeiros sinais da doença.
Com o passar do tempo o indivíduo começa a manifestar algumas características típicas como:
Alteração na memória: A capacidade de formar novas memórias é comprometida e as pessoas tendem a esquecer episódios recentes. A memória pregressa, ou seja, memória de fatos antigos, é preservada até os estágios mais tardios da doença.
Incapacidade de planejamento e pensamento lógico são percebidos logo no início.
Dificuldades em atividades como fazer compras, ligações telefônicas, entender custos e cálculos, que antes eram exercidas facilmente.
Desorientação no tempo e no espaço é um sintoma recorrente, que pode fazer com que até um ambiente muito familiar não seja mais reconhecido. É comum o indivíduo se perder no próprio bairro ou mesmo dentro de casa. A perda da capacidade de orientação no tempo pode levar a pessoa, por exemplo, a se levantar no meio da noite e começar a preparar o almoço.
Apesar de ser uma doença progressiva e irreversível, pode ser prevenida ou postergada. Um artigo da University College of London, que foi publicado em julho de 2020 na revista The Lancet, mostrou que 4 entre 10 casos de demência poderiam ser prevenidos ou adiados. Evidências científicas de vários estudos apontam 12 fatores de risco relacionados com o desenvolvimento de demências, que são: baixa escolaridade, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade, depressão, perda auditiva, isolamento social, consumo de álcool, traumatismo craniano e poluição do ar.
Embora ainda não possua uma forma de prevenção específica, recomenda-se manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos. Isto, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença.
O Alzheimer pode ser tratado pelo psiquiatra, geriatra ou por um neurologista e o tratamento é medicamentoso capaz de minimizar os distúrbios da doença e propiciar a uma redução da progressão do comprometimento cognitivo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]