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[vc_row][vc_column][ultimate_heading margin_design_tab_text=””]Se você tem pai ou mãe que passou dos 70, 80 ou 90 anos, a preocupação com a autonomia deles pode ter surgido em algum momento. As dúvidas são inúmeras: como posso ajudar meus pais serem autônomos por mais tempo; deixo pegar ônibus; dirigir carros?

Quem tem de pensar e dizer o que pode ou deve ser feito em termos de rotina, saúde, finanças, locomoção e todas as outras esferas da vida são eles próprios: seus pais.

O cuidado e o zelo dos mais jovens, claro, devem permanecer. Mas isso implica, primordialmente, assegurar que os mais velhos tomem suas próprias decisões. Mesmo com os pais envelhecidos ou doentes não pode haver inversão de quem manda na casa, dizem os especialistas. Cabe a eles fazer suas escolhas. O filho ou responsável pelo idoso tem que respeitar e controlar o risco.

A autonomia do idoso em tarefas básicas do dia a dia é essencial para sua qualidade de vida. Sua dignidade deve ser mantida. Ou seja, se eles estão bem, acompanhados por profissionais de saúde e com o dia a dia organizado, sufocar com superproteção pode ser prejudicial à saúde física e psíquica dos idosos. Enquanto possível, deixá-los realizar atividades físicas, encontrar-se com amigos e parentes, pagarem suas contas, ir ao médico etc, é fundamental para que se sintam produtivos.

Além disso, uma das formas de garantir a autonomia no cotidiano é buscar adaptar a casa para as necessidades da pessoa idosa. Mudar os móveis de lugar, colocar barras de segurança no banheiro, fixar os tapetes e até fazer uma revisão na instalação elétrica são atitudes que, apesar de parecerem simples, podem fazer uma grande diferença no dia a dia dos seus pais.

 

Quando a tentativa de cuidado vira prejuízo 

Existe uma preocupação quanto à saúde e ao bem-estar do pai e da mãe? Claro que sim. Mas é preciso gerenciar os riscos com sabedoria. Por exemplo, respeitar a vontade de seus pais viajarem com 80 anos de idade mesmo que queira acompanhá-los por sua segurança tudo bem, mas nunca os impedir de realizar vontades.

Os filhos têm que olhar os pais envelhecidos com uma carga de conhecimento e experiência a ser zelada e não desperdiçada.  Os filhos devem apoiar e incentivar a manutenção da autonomia.

Busque não infantilizar seus pais e nem ache que sua opinião pode superar as necessidades dos idosos. Eles podem até não ter autonomia física, mas se tiverem autonomia psíquica, as opiniões, suas preferências devem prevalecer.

E, mesmo que você discorde do pai, da mãe ou dos dois, respire fundo e meça qualquer resposta que lhe venha à mente. A indicação de não violência pode parecer óbvia, mas nem sempre a pessoa se dá conta de como uma frase pode ferir. Quer um exemplo? A sentença “vai, mas se machucar e quebrar uma perna, não me chame” é um

O que você pode sugerir para garantir a autonomia dos pais 

Trazer o tema para a roda de conversa da família pode ser uma estratégia, mas a palavra final é sempre dos pais. Aos filhos cabe até estudar para melhorar o poder de convencimento, especialmente quando se trata de ter uma casa segura.

E se o medo dos pais surgir – já que essas adaptações podem dar a entender que a autonomia está em risco –, uma das alternativas é explicar que essa conversa é preventiva. O ideal, é que o assunto não seja algo pontual, mas abordado pela família toda ao longo da vida.

Confira, a seguir, o que pode ser feito para garantir a autonomia.

Exercícios físicos

Além de fazerem bem para o cérebro – são, inclusive, uma das formas de prevenir a demência –, os treinos, especialmente os de fortalecimento dos músculos, ajudam a melhorar a postura corporal e a evitar quedas. Podem ser argumentos para sugerir que os pais incluam atividades físicas no dia a dia.

Atividades do dia a dia 

Pedir que a pessoa idosa realize alguma tarefa, como ir ao supermercado, também pode ser uma opção. Nesse caso, vale ter em mente duas regras. A primeira você já conhece: a palavra final é do idoso. A segunda é tomar cuidado com o que indica, especialmente em tempos de pandemia do novo coronavírus.

Interações sociais 

Incentivar programas que eles gostem de fazer é muito bacana, como bingo, cartas, viagens em grupo e com a família. Assim como as atividades físicas, as relações sociais são comprovadamente um dos componentes para evitar quadros de demência.

Participação

Faça parte da vida dos pais. É a convivência no dia a dia que pode antecipar alguma questão de saúde, por exemplo. Déficit de memória e alteração de comportamento merecem uma visita ao profissional de saúde para diagnóstico. Essas mudanças podem se manifestar de diversas formas – como uma receita que era feita brilhantemente e que não dá mais certo ou uma mudança alimentar.

Tanto a demência quanto a doença osteomuscular começam devagar. Com o diagnóstico precoce, a “chance de manter autonomia do idoso por mais tempo é maior”, afirmam os profissionais geriatras. Atenção também a quadros de depressão, que podem incluir sintomas como tristeza, cansaço e falta de interesse. E a situações de violência, seja física, seja psicológica.

Pais na ativa 

Se você é pai ou mãe e está enfrentando uma marcação cerrada dos filhos em relação a sua autonomia, existem algumas medidas que podem ajudar a acalmá-los e evitar que tenham um monitoramento invasivo. Uma das maneiras é demonstrar eficiência pessoal nos afazeres e verbalizar essa competência.

Mostrar para os filhos que ainda não estão em risco e que não tiveram uma queda de capacidade é bacana para tranquilizá-los também. Continuar tomando as decisões básicas da rotina aumenta a capacidade da comunicação, demonstrando vontade, intenção e condições em se manter na ativa.

Fonte: Instituto da longevidade

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